durante muito anos vivi nesta localidade. Queluz.
o meu pai passeava-nos, a mim e à minha mana, pelos jardins do Palácio Nacional de Queluz, quando este tinha livre acesso. e era tão bom.
recentemente, e passados, talvez uns 20 anos, ou até mais, voltei a visitar o palácio na sua totalidade.
os jardins deixaram de ser de livre acesso, a igreja onde fui a casamentos nem sei se ainda funciona para esse efeito, e parece-me que as fotos dos casórios e dos batizados já não são efetuadas nestas fabulosas escadas.
foi bom reviver o que já não me lembrava e é tão engraçado de como a nossa noção de espaço se altera com o tempo. o que antes era gigante aos olhos de uma gaiata de 10, 12 anos, é hoje afinal um espaço que diminuiu umas 5 x de tamanho... fiquei com uma sensação esquisita, de faltar qualquer coisa. não sei, achei os espaços interiores meio vazios, meio estranhos, parece que nunca cá viveu ninguém e que este pequeno Versailles do nosso Portugal não tem grande importância quando a realidade era efetivamente diferente.
há novos espaços nos jardins que antes não eram acessíveis. mas aquela ribeira, aquela ponte, aqueles azulejos, meu Deus que memórias que me trazem. foi tão bom reviver.
t-shirt h&m (saldos)
óculos ray-ban
foto © Fernando Dinis
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